quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Comentário ao Livro Assassinato na Floresta



A trama do livro de Paulo Rangel começa quando o editor da Tribuna da Pátria entrega ao jornalista Ivo Cotoxó um trabalho inusitado: escrever sobre uma morte de causa natural de uma serigueira, Raimunda, mordida por uma cobra na região amazônica.

Ivo Cotoxo teve vontade de matá-lo ao receber a missão, pois só podia ser mais um dos planos do maldoso chefe. Como precisava do emprego, Cotoxó foi a Benjamin Constant, cidadezinha amazonense, local do acontecido. Partiu de São Paulo, atravessando o país até Manaus, dali até a cidade destino atravessou o rio Solimões, até a divisa com a Colômbia e o Peru.

Não imaginava que a morte de uma seringueira, viúva, anônima, semi-alfabeta, poderia repercurtir nos meios nacionais e internacionais. Mas o que Cotoxó descobriu ao longo de sua trajetória, era que Raimunda havia sido assassinada, a mando de um fazendeiro que agia sob ordens de dois deputados. E estes deputados, recebiam instruções dos donos de empresas multinacionais que lucravam com a derrubada da floresta Amazônica.

Através de sua matéria, aparentemente “furada”, Cotoxó revelou a luta de pessoas sofridas e feridas que acreditavem em seus direitos de cidadãos, e lutaram a favor da Floresta Amazônica. Ele levou esta causa ao conhecimento nacional, história finalmente possa ter chegado ao fim. Essa luta era apenas o começo para carreira de Ivo..

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